Para o Leon Tolstoi, a boa arte deve comunicar às pessoas sentimentos do bem, ao invés de mostrar o que é belo, pois ambos são contraditórios e não podem conviver em harmonia, o bem é eterno e a beleza é temporária. Ele queria purificar a arte de todos os sentimentos não bons, todos os mistérios falsos e escravizantes, tudo que é ambíguo, irracional, contraditório. Por isso, condena diversos artistas, como Nietzsche, Shakespeare, Dante, Goethe, Rafael, Michelângelo, Bach e Beethoven. A obra demorou quinze anos para ser concluída e insere-se em uma série de livros e tratados polêmicos na qual o autor expõe suas idéias e pensamentos, angústias e iras, na tentativa de influenciar (e, portanto, transformar) a sociedade na qual vivia. |