Estar perto de perceber alguma coisa
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Algumas coisas me ocorreram durante a leitura desse novo livro do André Oviedo. Clarice Lispector, por exemplo: "Amar é dar de presente ao outro a própria solidão?" Ou o amor convertido em deserto do Harry Dean Stanton e da Nastassja Kinski em Paris, Texas, do Wim Wenders. Também Murilo Mendes: "A voz que me tocou não é voz, nem me tocou". Aí me toquei que, para além dos seus lindos poemas, o que mais me encantou em Estar perto de perceber alguma coisa foi o fato de se tratar de um livro de poesia muito bem construído, para não dizer: extremamente bem narrado. É como se André tivesse projetado um bairro para abrigar uma língua, ou melhor: para reconstruí-la. Dentro desse bairro, uma casa mobiliada com "familiaridades perdidas", estrelas atrasadas, cartas embaixo das portas: "nos conhecemos cedo demais/ eu ainda não era eu/ você não era você/ estávamos a caminho/ e agora que chegamos/ fomos embora". |
Ano | 2021 |
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Autor | Andre Oviedo |
Capa | Comum |
Dimensões (cm) | 20.8 x 13.6 x 0.80 |
Idioma | Português |
Páginas | 120 |
Peso (gr) | 176 |

Estar perto de perceber alguma coisa
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